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APELO
APELO
Vou divagando os meus sonhos
na devassa mansidão dos dias
de noites mal dormidas
entre soluços e insônias.
Levemente a saudade faz residência
no aconchego dos meus sentidos.
Revejo-te em cada canto
até mesmo na argúcia de um olhar.
Escrevo-te agora pela vez primeira,
mas gostaria que ouvisses o meu penar
e entendesses que sou salva pelo amor
que subitamente apossou-se do meu ser.
Escuta por favor, o meu apelo
porque é a minha possibilidade de ser feliz.
Sinto o teu apelo triste
Nas ondas que ilustram as letras
Nas noites de lua cheia
Nas linhas escritas e angustiantes.
Estou em cada canto
E te envolvo no olhar
Ouço a tua voz clamante
Soluçando o teu penar.
Este amor que te aconchega
Que abraça o teu ser,
É a razão agora
Do teu viver.
Eu sinto a tua alegria
Ela tange como imperatriz
Só desejo imensamente
Que sejas feliz!
MARLENE GOMES E AMARILIS PAZINI AIRES
Amarilis Pazini Aires
Enviado por Amarilis Pazini Aires em 05/03/2010
Alterado em 22/03/2021