FANTASMAS!
Fantasmas!
E a máscara cai diante do espelho
Reclamam as entresses apagadas pelo tempo,
E as entranhas gritam os revezes escondidos,
Que explodem diante do encontro no espelho embaçado.
Fantasmas retornam mesclados de passado e presente.
Tomo um café sozinha no apocalipse existencial, e
No amargor negro rejeito o gole quente.
Acendo a luz e encaminho as cartas sequenciais,
Ao labor divisório, imaginário e pedinte do
Entranhar entulhado de tempo.
Amarilis Pazini Aires
Amarilis Pazini Aires
Enviado por Amarilis Pazini Aires em 30/04/2020