No céu de anil, em giros ligeiros,
riscam as andorinhas, aventureiras.
Pequenas flechas em bandos certeiros,
dançando no vento, ligeiras e espertas.
Seu voo é poesia que o vento escreve,
em curvas no espaço, canções matinais.
A cada mergulho, a alma se eleva,
esquecendo as tristezas, os lamentos finais.
No ritmo constante de asas a bater,
anunciam a vida que pulsa e que vai.
Em cada partida, um novo querer,
e na volta, a certeza de um eterno cais.
Ó bailar das andorinhas no céu,
que ensina a leveza, a arte de voar.
Em cada rasante, um suave aceno,
lembrando que a liberdade está no ar.
Amarilis Pazini Aires
obrigada poeta
A luz brilha no ar... Voos de andorinhas a encantar. A alma quando voa deve ser como luz a brilha no ar... Numa viagem de transcender pode se encantar com dimensões ,entre voos de cores. A poesia é inteiro voo a sonhar com a eternidade do amor. Que fascínio tem a sua poesia plena de sensibilidade. Maravilha! Abraço.