O silêncio me veste,
um manto de ausências.
O eco dos passos
na casa vazia,
melodia solitária.
A luz da janela
desenha memórias
no chão empoeirado.
O tempo escorre,
gota a gota, lento,
na taça esquecida.
E na quietude,
a alma se expande,
universo secreto.
Amarilis Pazini Aires